quando o corpo se rende à mente, passeio por mundos meus, tento explorar alheios, sempre alheia à realidade... Caber em mim
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Outro espaço, mais uma ida, quem sabe sem volta...
Impressa na estrada, nos relevos de terras misturadas e histórias.
Vislumbro uma vontade condicionada, certezas escondidas em arbustos de nenhures, desejos expostos, que olham como gazelas assustadas.
Assim foi a minha caminhada, complexa, com destreza amestrada, mas com cabeça erguida, a esconder a vergonha ilusória.
Um dia, o sol deixou-me ir, apenas, e num fôlego escorri através do vento, e voei… na pele o arrepio da perda, na voz, aquela doçura afiada, até um pouco magoada, talvez…
Tenho vontade de tocar todo o movimento, passo a mão naquela folha e a fera que trago escondida, nada na escuridão sedenta.
Traz de volta o meu beijo, que tenho saudades.
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